Cores da luta

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Campanhas de conscientização sobre o câncer usam símbolo em várias cores para criarem identidade.

Outubro é considerado o mês de combate ao câncer de mama e todo o país abraça essa causa que busca sensibilizar as mulheres sobre a importância de fazerem o autoexame e procurarem o médico para realização da mamografia. A campanha conhecida como “Outubro Rosa” começou nos Estados Unidos, por volta de 1990, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção ao câncer de mama. No Brasil, a primeira iniciativa vista em relação ao Outubro Rosa foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP.

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, em novembro é a vez dos homens. O “Novembro Azul”, como é chamado, é dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata, o tipo de câncer que mais acomete a população masculina e o sexto com maior incidência no mundo. A campanha nasceu em 2003 na Austrália e no Brasil ela começou em 2012 através do Instituto Lado a Lado Pela Vida. O objetivo é quebrar o tabu que existe no meio masculino sobre a ida do homem ao médico e sobre exames preventivos, como o exame de toque. A repercussão da campanha foi tão grande, que até em Nova Iorque a ela foi parar, sendo apresentada em telões da Times Square. Na edição de 2015, 87 milhões de pessoas foram atingidas só no Brasil.

Para criar uma identidade visual o laço colorido foi adotado pelas campanhas. O primeiro laço a ser usando em prol de uma causa social foi na campanha de combate a AIDS. Devido ao sucesso e grande adesão das sociedade, o lacinho começou a ser bastante utilizado, agora em outras cores, para representar cada luta. Confira mais sobre o uso do lacinho:

(Créditos: Jéssica Barbosa)
(Créditos: Jéssica Barbosa)

 

Por Neto Gasparetto e Jéssica Barbosa

 

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