Programas buscam inclusão

Universidade
Programas de assistência buscam garantir permanência de estudantes na universidade

Por Anna Miranda

De origem quilombola, a aluna do curso de Jornalismo Letícia Queiroz (foto) recebe o Auxílio Permanência repassado mensalmente pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Proest) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). A ajuda é decisiva para a estudante se manter em Palmas. “Não é fácil vir de uma comunidade quilombola e se manter estudando na universidade”, observa. Assim como Letícia, mais de 1100 alunos recebem hoje bolsa permanência na UFT, o que tem garantido a possibilidade de sucesso na carreira acadêmica de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A bolsa é apenas um dos vários programas sob a responsabilidade da Proest, departamento que atua como gestor da política de assistência estudantil, e é responsável por apoiar os estudantes em suas demandas, viabilizando sua permanência e êxito acadêmico. Os programas integram o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) do Ministério da Educação (MEC).

UFT oferece auxílio financeiro e psicopedagógico em casos de vulnerabilidade socioeconômica

“Não se trata só de evitar evasão, é sobre êxito acadêmico e pessoal, formar bons profissionais e boas pessoas para nosso país”, destaca a professora e pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários da UFT, Jucéia Aparecida Veiga Garbelini. Para ela, a assistência estudantil existe para auxiliar todos os estudantes universitários de graduação presencial a terem qualidade de vida dentro da universidade. Além dos programas de assistência, os estudantes de todos os sete câmpus da UFT contam com o setor de apoio psicopedagógico. O espaço acompanha o aluno no trato e resolução de seus problemas ligados aos aspectos psicológicos e pedagógicos. As oficinas ministradas mensalmente são o atrativo do setor, que funciona todos os dias em sistema de plantão nos três turnos a fim de que haja pessoal para auxiliar em demandas urgentes.

“O aluno que chega aqui, a gente busca sempre atender de alguma forma, ouvir, acolher, sensibilizar para alguma necessidade dele e orientar de uma forma inicial”, explica a pedagoga do Programa de Apoio Psicopedagógico Campus Palmas, Daniela Barros.

Para saber mais http://ww1.uft.edu.br/index.php/ensino/graduacao/programas-institucionais 

Foto de Capa: Aluna de jornalismo Letícia (Arquivo Pessoal)

 

 

 

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