Ética no Jornalismo é assunto de I Fórum Integrado
- By : Redação
- Category : Universidade
- Tags: Ética, jornalismo
O I Fórum Integrado de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) discutiu, do dia 28 ao dia 31 de agosto de 2017, diversos assuntos relevantes para a profissão, dentre esses destaca-se a Ética no Jornalismo: a importância da apuração dos fatos. O tema faz uma reflexão a guerra pela audiência, onde a busca pelo fato inédito não pode fazer com o que o jornalista ultrapasse alguns limites éticos.
A busca pelo índice de audiência e pelo furo de reportagem acaba deixando o jornalista alheios a algumas coisa e fatos de suma importância para garanti o resultado e sempre preservando a identidade de um bom trabalho jornalístico. É nesse sentido que a palestra foi focada, alertando o jornalista a observar esses limites, sem avançar, principalmente em relação ao direito privado de cada um.
A estudante de Direito da UFT, Ileana Morais, acompanhou a palestra e entende que a postura ética de um profissional de imprensa pode ser determinante para algumas ações e processos judiciais que podem sofrer um jornalista em função de uma postura invasiva. “Ser ético no jornalismo é ser honesto com o público, usar da ética é recorrer não apenas à consciência do jornalista, mas também às regras que norteiam o convívio na sociedade” enfatiza.
O jornalista deve sempre se atentar a alguns aspectos recorrentes de sua profissão, entender se a foto de um acusado deve ou não ser estampada em capa e manchetes e uma boa apuração previa dos fatos delimitao riscos e consequências a serem vivenciados pelo jornalista, com isso evitar erros e obter um melhor desempenho na construção da notícia.
A Estudante de Jornalismo, Naty Pereira, entende que o jornalismo sem ética profissional se torna um problema para a sociedade, pois não se sabe até que ponto a subjetividade jornalística pode influenciar ou manipular os fatos e brinca com a situação. “Para um jornalista que não coloca a ética profissional acima de tudo, o pessoal do Direito é um partidão. Ou esse profissional se forma também em direito ou casa-se com um advogado, porque ai terá um gasto menos nos processos que moverem contra ele”, ironiza.
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